quinta-feira, 14 de outubro de 2010

I PRÉMIO DE POESIA jorge du val 2010



Nos pensamentos e na carne, ele sente, ainda,
o arrebol a ruborizar o sublime céu que não finda.
Um solstício de verão, mergulhado no vermelho de paixão,
onde o tempo não se deixa encarcerar no coração.
O ciclo continua e nele espalha todas as folhas amareladas de
desilusão, juntamente com as batidas gélidas do coração.
É Outono austral, onde crava no peito um final, e o tenebroso
começo, cinzento e solitário nas baforadas de suspiro do coração,
desenhando o nome daquele amor no vidro da janela, o qual
transpassa um olhar para o nada da imensidão, a procura dela.

*lua*

2 comentários:

  1. Lua sempre linda a profetizar o amor...

    Adoro muito essa garota!!!

    BEIJOS!!!

    Tô ansiosa para ver o resultado!

    ResponderEliminar
  2. The artwork used here to illustrate the poem was taken without the allowance of the artist Karin Kuhlmann. No credit was given to the artist and also no backlink to the original source at: http://www.karinkuhlmann.de/DigitalWorlds/abstract5/autumn/autumn.html provided!

    ResponderEliminar