sábado, 9 de outubro de 2010
I PRÉMIO DE POESIA jorge du val 2010
Deixa que te leve
Deixa que te leve,
Caminhemos pelas ondas
Mansas, sonolentas
Sedentas de tudo.
Deixa que te leve,
Ao encontro dos sonhos
Sonhados,
Nunca encontrados.
Deixa que te leve,
Ao meu jardim encantado
Com flores de mil tons
E clarões alaranjados.
Deixa que te leve,
Através da multidão
Que corre,
Sem piedade.
Deixa que te leve,
Para meu recanto breve
Onde tudo canta
E é leve.
Deixa que te leve,
E sejas meu, finalmente
E esqueçamos o mundo,
De forma breve.
Deixa que te leve,
Ao encontro de espelhos
Diluídos na noite de agasalhos
E aguardemos
E nos amemos
Como sabemos.
Deixa que te leve,
A escutar meu silêncio,
De palavras perdidas
Num canto agreste.
Deixa que te leve,
Não contes o tempo
Talvez se esqueça
De mim, de ti,
E nos deixe ficar…
E acredita,
Outros se buscam no espelho!
Maria Luísa Adães
http://os7degraus.blogspot.com
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"Deixa que te leve,
ResponderEliminarNão contes o tempo
Talvez se esqueça
De mim, de ti
E nos deixe ficar...
Que bom seria...
M.C
Gosto!
ResponderEliminarA
Muitos se buscam no espelho, na procura do que foram...e quantos não se encontram no espelho
ResponderEliminare não sabem, onde se perderam.
Esta pequena frase diz tanto de todos.
antos@hotmail.com