quinta-feira, 7 de outubro de 2010
I PRÉMIO DE POESIA jorge du val 2010
Céus de outono
Amanheci, e este céu não amanhece
As ruas frias, hoje mudas e desertas
viraram páginas despidas e amarelas
de um livro solto ao vento que se esquece!
A brisa e chuva não descansam noite afora
Os meus passos vãos nas folhas já se perdem
Segui o poente da estação que enfim, fenece
É o verão que se despede e vai embora...
E tal as folhas, jaz meu coração sem dono
buscando abrigo que me aqueça e embale o sono
perdido ao léu, no descaminho de ilusões.
Se me perguntas: por que rir deste abandono?
Eis que confesso: Dentre todas estações
a estação que mais te lembra é o outono!
(Proibida)
Flor Carnívora
http://carnivoraflor.blogspot.com
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Lindo demaissss!
ResponderEliminarAdoro a poesia da Proibida!
Belíssima até quando é triste ou talvez sobretudo quando é triste.
Parabéns!
BEIJÃO!!!
Tadinhos dos meus versinhos...snif.....
Realmente está belíssimo. Lindo. Forte. Intenso.Perfeito.
ResponderEliminarViajei nele.
ResponderEliminarMuito bom
Mil beijos
Um dos votos vai para a Flor Carnívora ..
ResponderEliminar(adorei esse apelido)
(de 1 a 3?)
sorry, Jorge, não consigo traduzir a poesia para os números ...
Apenas GOSTEI desse conjunto de palavras intensas, que irradiam toda a dor do amar ...