sábado, 16 de outubro de 2010
I PRÉMIO DE POESIA jorge du val 2010
Neste Outono
Neste Outono nada tenho para colher,
Porque invadiste o meu corpo vazio
Sem lhe tocar,
Navegas-te no meu íntimo
Confundindo o que eu julgava saber,
Cobriste minha alma com um amor,
Que não era para mim.
Neste Outono nada tenho para colher,
Cultivei apenas uma doce alucinação,
Mergulhei na intensidade do teu desejo,
Entrei num espaço que não era o meu.
Neste Outono sinto a chuva
Igual a todos os outros anos,
E a tua ausência também.
MIKAS
http://um-moleskine-pa-mim.blogspot.com
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